Senta que lá vem história…
A crise dos 8 meses ou angustia da separação ou mais conhecido como medo de estranhos.
Até os dois anos de idade a criança passa por dez saltos mentais. Essas crises nos deixam malucos, mas acredite, isso atinge ainda mais seu bebê, pois pode ser confundido com manha ou “Nossa! Ele só quer a mãe, também ela não larga dele, vive com ele no colo.”
Alguns picos comportamentais são surpreendentes enquanto outros, tendem a ser preocupantes para os pais, o choro é muito doloroso na maioria das vezes. Aqui em casa estamos passando pela crise oito meses de idade, já passamos com o Rodrigo (mais velho), mas muitas coisas esquecemos e essa foi uma delas.
E como eu identifico a crise? Aqui foi em uma noite que do nada o Caio não queria o pai para ninar, era um choro desesperador, até que eu o peguei do colo do pai e “AUTOMATICAMENTE” o choro acabou, ele deitou a cabeça em meu ombro e dormiu. Com o pai ele ficava se mexendo com se estivesse procurando algo, no caso EU, a mãe.
A personalidade do bebê pode mudar muito: aquela criança sociável, de repente, dá lugar a caras e bocas (e até choros repentinos) na presença de pessoas como familiares ou na ausência da mãe.
Está sendo um pouco difícil, pois preciso ir ao supermercado as vezes e não quero levar por causa desse vírus. Por algumas vezes deixei ela com os avos e tive que voltar correndo, deixar as compras no meio do caminho, assim que eu chegava e pegava no colo a impressão que dava era que eu apertava o botãozinho do desliga.
Mas porque isso acontece? É nessa fase que seu pequeno percebe que ele e a mãe são duas pessoas diferentes e aprende a diferenciar aqueles indivíduos que são mais próximos daqueles que não são.
É um sentimento de insegurança e abandono – especialmente a mãe não está ao lado dele. Imagina a intensidade dessa emoção para um bebê que ainda não é capaz de entender que ausência da mãe não significa uma separação definitiva. E mais: alguns minutos fora de vista podem parecer uma eternidade para ele!
A intensidade deste salto deste desenvolvimento mental não é igual em todas as crianças. E também não é uma fase obrigatória, já que cada bebê tem o próprio temperamento e personalidade. Algumas tendem a ficar mais irritadas, chorosas e manhosas. Outras lidam com isso de uma maneira mais tranquila e, muitas vezes, os pais nem percebem.
Se você já notou comportamento diferente no seu bebê por volta dos oito meses de idade, é preciso ajudar a superar essas angústias da melhor maneira possível. Ninguém é melhor que a mãe para acalmar o pequeno, mas o pai e outras pessoas da família podem auxiliar nessa tarefa, dando o carinho e a atenção que ele precisa.
Mantenha calma para que possa tranquilizá-lo
A angústia do bebê é real e, por isso, é importante deixar claro que você o ama e que está ali para ajudá-lo. Pegue seu pequeno no colo, faça carinho, brinque com ele, demonstre afeto.
Não saia sem se despedir do seu filho
Outra recomendação importante é não sair, em hipótese alguma, sem se despedir do bebê. Quando deixar na creche ou escolinha, mesmo que ele chore, é fundamental que você se despeça para que ele não pense que está sendo abandonado. Diga de forma clara que você voltará logo
Caso vocês precisem se separar por algumas horas ou até alguns dias, diga de forma clara que voltará logo. O ideal é evitar longos períodos de ausência, mas caso isso seja necessário, deixe a criança com alguém de confiança.
Brinque de esconde-esconde com seu bebê
Para facilitar esse processo da separação, uma dica é brincar de esconde-esconde com a criança. Esconda-se atrás da porta e reapareça depois de alguns segundos. Assim, ela vai entender que a separação é temporária. Além disso, os bebês adoram esse tipo de brincadeira – o que renderá, certamente, boas gargalhadas.
Vale ressaltar que mudanças de rotina nessa fase não são bem-vindas. Evite ao máximo. Um brinquedo, boneco, fralda ou lenço com seu cheiro também pode ser bastante útil no sentido de acalmar a criança, pois indicará proximidade.
[Fonte: https://www.mustela.com.br/]
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